Pesquisa científica paranaense ganha destaque internacional 3t2y35

O Índice Científico Alper-Doger (AD) 2025 revelou que o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná conta com 2.771 pesquisadores entre os mais prestigiados do mundo. Desses, 197 estão no seleto grupo dos 10% melhores cientistas globais, reforçando a excelência da produção científica no estado. Esse desempenho consolida o Paraná como um dos maiores polos de geração de conhecimento no Brasil.

Entre os destaques nacionais estão os professores Alessandro Dourado Loguercio e Alessandra Reis, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), classificados nas posições 73 e 74 do ranking brasileiro, respectivamente, pela relevante atuação em Odontologia. Na avaliação institucional, as universidades estaduais de Maringá (UEM) e Londrina (UEL) ocupam as posições 16 e 20 entre as melhores do país, além de integrarem o grupo das 30 principais da América Latina. Juntas, UEM e UEL somam 1.559 pesquisadores no ranking, sendo 159 entre os 10% mais bem avaliados.

O professor Ângelo Antônio Agostinho, da UEM, é outro destaque, figurando na 94ª posição nacional por suas pesquisas em ecologia de ecossistemas aquáticos. A UEPG aparece em 40º lugar no Brasil e 64º na América Latina, enquanto a Unioeste e a Unicentro estão nas posições 58 e 66 nacionais e 102 e 129 latino-americanas, reunindo juntas 930 pesquisadores influentes. Já a UENP e a Unespar figuram entre as instituições jovens, com 282 cientistas classificados.

Segundo o secretário estadual Aldo Nelson Bona, os resultados evidenciam a qualidade e a inovação das pesquisas realizadas nas universidades paranaenses, que se consolidam como referência nacional em ciência e formação profissional. O índice também inclui outras instituições importantes do estado, como UFPR, UTFPR, Unila, PUR, Unipar, Unopar, UTP, IBMP e diversos centros universitários.